AD- Cap 6 - ESPECIAL- POV Edward

Capítulo Especial POV Edward

A Primeira vista na boate:

Desde que meu Tio Marcus decidiu ter a maldita ideia de abrir uma filial para empresa aqui em Londres, eu sabia que iria dar merda, claro "vamos mandar o Edward cuidar de nossos negócios na Europa!" e pronto, eu fui incumbido da responsabilidade, e cá estou, sempre ocupado demais para arrumar uma maldita mulher que preste, então para não ficar a ver navios quanto ao sexo, eu tenho que me contentar com qualquer uma destas vadias patricinhas que arrumo nas baladas que frequento.

Principalmente quando viajava para Los Angeles, lugar quente lindo, meu tipo preferido de lar, não aquele gelo de Londres, onde não se arruma uma figura feminina descente.

Novamente, estava eu ali, voltando até Los Angeles, podia ser divertido se não fosse reuniões em cima de reuniões, Emmett meu irmão e advogado da empresa, sempre exigia demais, não queria ter de enfrentar processos de clientes insatisfeitos, mas sempre arrumávamos tempo de ir a alguma balada, eu modéstia a parte tinha bom gosto, então íamos a uma de minhas preferidas.

Logo que entrei na Boate, duas garotas extremante sexy estavam me encarando, lógico que já sabiam sobre mim, era sempre assim, eu não precisava ler mentes para saber o que se passava pelas mentes pequenas das franguinhas.

"Ai, olha lá o Edward Cullen, ..."era repugnante imaginar meu nome na boca suja das vadias, quantos cacetes elas já deviam ter chupado?Em quantas bocas elas já tinham estado? Mas fazer o que? Não se acha relacionamento sério em tal local, e eu não tinha tempo de arrumar alguém em um lugar diferente.

Aproximei-me das jovens e fui como sempre gentil.

_As garotas querem me acompanhar?- como sempre elas não mediam esforços e cada uma enganchou de um lado de meus braços, eu me sentiria sujo no dia seguinte, mas enfim era curtir o momento que eu queria.

Subimos para área Vip, e como sempre eu estava sentado no sofá, com cada garota de um lado.

Nem me dava ao trabalho de saber seus nomes e mesmo quando diziam, eu esquecia logo em seguida. Sabia que a loira de cabelos curtos era algo como Kit ou Kat, sei lá, pra mim é nome de gato, e já a loira de cabelos longos e corpo mais violão devia ser algo como Tina ou Lina, algo assim ,não importa, o importante era a mão da garota de cabelos curtos que estava traçando o contorno de meus joelhos e logo subia o meio de minhas coxas, eu já estava quase tendo uma ereção quando a avistei.

Estavam em duas, morenas lindas, mas a que me chamou atenção era pequena esguia, com corpo perfeito, seus cabelos longos balançavam ao som De Christina Aguilera.

Meu amigo lá embaixo reagiu mais ainda, e não era pelo fato da mão da loira estar em cima dele, e sim por observar aquela sincronia perfeita, a garota parecia nascer para aquilo, nasceu para dançar, mesmo com ar angelical e delicado. Sua performance era impressionante e atraia olhares de todos ao seu redor.

Eu não conseguia tirar os olhos dela, sua dança sensual estava me deixando louco, ela teria de ser minha, essa ideia fixou em minha mente, e como um imã eu era sugado para ela.

Quando percebi estava em sua frente, e comecei a embalar seu ritmo, seguindo o som da batida.

_Você dança muito sensual, deveria ser um crime dançar assim. - falei em tom de acusação, ela provocava sem saber

_Humm...- sua resposta em tom suave de gemido, me deixava louco, suas bochechas coradas mostravam que tal situação era nova para ela, mas não estava diferente para mim, pois nunca senti aquilo, uma atração tão intensa, uma vontade louca de provar sua boca.

Não me contive rocei minha barba em seu rosto delicado, e cheguei a seus lábios.

_Qual seu nome?- toquei seus lábios e senti levemente seu gosto doce.

Mas ela abriu seus olhos e neste instante saiu correndo e foi para o banheiro, sua amiga correu logo atrás dela.

Eu tomei pela realidade, eu podia ser um sedutor, mas onde estava com a cabeça em beijar uma garota sem saber ao menos se ela me queria? Mas ele queria, não queria? Todas queriam, era sempre assim.

Ela saiu do banheiro eu levantei meu copo em brinde a ela, mas nada, ela somente foi embora.

A noite foi como sempre louca e pervertida, mesmo com minha mente perdida na lembrança da garota desconhecida que vi na boate, mesmo quando as garotas se beijando em minha frente, mesmo quando uma manipulava o sexo da outra, mesmo no momento que as via se chupando, minha mente era focada na morena que me enlouqueceu apenas com uma simples dança.

A segunda vista na Boate:

Quando voltei a Los Angeles não medi esforços para ir à mesma boate, eu tinha uma esperança vã de encontrar a desconhecida, quando eu estava desistindo de procurar por ela em meio a multidão, tratando de arrumar uma qualquer que pudesse me satisfazer, no entanto a avistei novamente estava dançando tão sensual, tão linda, tão ela.

Quando percebi que seus olhos cruzaram os meus levantei meu copo de Whisky em sua direção, e para meu espanto a sua reação me impressionou, ela intensificou seus movimentos e apontou seu dedo indicador e fazendo como, se me puxasse para ela.

O imã estava novamente presente, e prontamente eu fui.

Deixei a loira que acabara de sentar ao meu lado, e que eu nem tive a oportunidade de lhe dar atenção de lado e caminhei ao encontro da morena que me aguardava na pista.

Eu não me sentia eu mesmo, e queria possuí-la, prová-la, eu não erraria desta vez, perguntaria antes.

_Posso provar novamente sua boca? - coloquei minhas mãos em sua cintura, e para meu espanto sua resposta era exatamente a que eu queria ouvir.

_O que está esperando?- Eu contornei minha língua em seus lábios e provei seu doce e suave gosto.

_Gostaria de ir a outro lugar?- as palavras saiam sozinhas de minha boca, eu queria sim fodê-la a noite toda em algum lugar.

_Posso saber seu nome?

_Isabella.

_Isabella, lindo nome, então já que nos conhecemos podemos ir a outro lugar?

_Mas você não se apresentou?

_Todos sabem meu nome.

_Você é muito prepotente, Cullen.

Sim claro, ela sabia meu nome, todas sabiam, mas ao mesmo tempo algo me dizia que ela era diferente.

(***)

Depois da louca noite de sexo:

Sim claro que ela era diferente, por isso a trouxe em meu hotel, era meu segundo lar, e não trazia as vadias aqui, era intimo demais, mas com Isabela era diferente.

E foi tudo, foi a foda mais perfeita, seu corpo era único, seus gemidos baixos, ela não gritava igual às cadelas que eu era acostumado, tentei proporcionar tudo que uma garota tinha direito, não era meu costume, eu era acostumado a pensar em meu prazer, e agora o que eu mais queria era fazê-la sentir todo prazer do mundo, e toda vez que gozamos foi em ritmo perfeito, Isabella era apertada, doce, inigualado.

(***)

Pela manhã a revelação:

Acordei pela manhã, até um pouco cansado e dolorido do que o normal, me assustei ao ver a cama vazia, Isabella não estava ali, mas assim que ouvi o barulho do chuveiro relaxei, levantei e liguei para o serviço de quarto pedindo o café da manhã.

Ao desligar o telefone, fui vestir um moletom, e para meu espanto percebi algo diferente, a cama tinha pequenas manchas de sangue, e percebi meu membro um pouco sujo.

Porra o que eu fiz? Eu até que a senti algumas vezes desconfortável, mas o momento estava tão quente que nem liguei, eu a machuquei de alguma forma? E porque isso me incomodou tanto? Isabella parecia tão frágil e delicada. Estúpido, podia ter sido um pouco mais sensível.

O café logo chegou e eu ainda estava preocupado, ela demorava no banho, o que será que eu fiz? Será que a tinha marcado também? Emmett me mataria se eu tivesse de enfrentar um processo de abuso ou maus tratos contra uma mulher.

Quando ela saiu do banho estava despreocupada, mas não me tirou o peso dos ombros.

_Isso tudo é só para nós?- sua suave voz não trazia nenhum tom de preocupação.

_Isabella, por que não me disse nada?

_Não disse o que?

_Como o que? Ontem à noite nós estávamos tão conectados, foi tão intenso, confesso que nunca senti tanto prazer, mas você tinha que falar não podia sentir isso e ficar calada, tinha que me dizer que eu estava a machucando.

_Machucando? Mas você não me machucou, realmente eu senti tudo isso que você falou, até em dobro.

_Olhe, você sangrou... -neste instante tive uma epifânia, ela era mais pura do que imaginei, ela era virgem!

_Sim, eu sou... Quer dizer até ontem eu era virg... Inexperiente nesta área.

Fiquei perplexo, uma garota na idade dela era rodada pra caralho, certo que as garotas que ando não são exemplos.

_E... Se eu soubesse... Eu teria...

_Eu sei, não teria se arriscado ficar com uma garota ingênua...

_Pare... Não é isso, nem de longe eu descreveria qualquer adjetivo como ingênua, inexperiente, ou qualquer coisa do tipo, você me impressionou, mas se eu soubesse teria sido mais delicado, e aí foi bom?

Pelo menos isso, já que eu devo ter sido o bruto de sempre, meu Deus que presente maravilhoso, não me lembro da última vez que tive o privilegio de ser o primeiro de uma garota.

_Bom? Eu é que deveria lhe perguntar isso, para mim foi perfeito.

Essa garota causava um efeito em mim, era como se o que ela sentisse me afetasse, como se tudo que eu quisesse fosse a fazê-la feliz.

(***)

Em Londres

Já se passavam quase uma semana desde que vi Isabella, desde que a possuí, e nem um segundo passava sem que eu se lembrasse dela, a infeliz não me deu nem seu número, que se o fizesse, eu já teria feito igual a um adolescente apaixonado e ligado para ela correndo, eu contava os dias agora para minha próxima viagem até Los Angeles. Eu queria possuí-la, amá-la. O que? Do que eu estou falando? Amá-la, que clichê.

Mas sim, eu acabara de perceber que eu estava me apaixonando, quem diria, eu passei a vida trepando com cada vadia que nem me passava pela cabeça encontrar uma garota como ela, agora que encontrei, eu não a perderia, mas nada dela me ligar, aquilo estava me enlouquecendo.

O celular tocou e como sempre corri para atender, mas não era a voz que eu queria ouvir.

"Ei Edward, ocupado?"

_Fala Emmett, o que é.

Fiquei ansioso e torcendo por mais uma reunião em Los Angeles, por mais que soubesse que só teria uma daqui a uma semana.

"Edward pode viajar para Los Angeles esse fim de semana?

_Claro, o que seria agora?

"Não é nada de trabalho, é diversão"

Qualquer motivo era válido, eu estaria em Los Angeles e estaria perto de Isabella.

"Cara lembra-se do James e de Victoria? Eles vão se casar e ele vai fazer sua despedida, reservou um clube e tudo, e Eleazar disse que vai ser único, tem até novidades, a casa vai ser fechada só para nós, o quê acha?

Bem não estava tão animado com a despedida, mas eu poderia tentar sair e encontrar Isabella.

(***)

A Dançarina:

Chegamos ao tal Clube, e depois de shows entediantes, quer dizer para mim, pois todos estavam se divertindo muito, mas minha cabeça só fazia era lembrar-se de Isabella.

Já havia bebido tanto que minha cabeça rodava.

O tal show de lançamento estava sendo anunciado.

_E com vocês, a surpresa do dia, nossa Bella Dançarina!

LINK DA MUSICA

enrique-iglesias/dirty-dancer

A música iniciava, e no palco um mastro enorme estava posto.

De trás das cortinas a garota vestia de uma minúscula roupa de couro preto com uma máscara e certamente uma peruca, pois seu cabelo curto reto na altura do ombro era visivelmente artificial.

Mas o que me chamou atenção eram seus movimentos, sua sensualidade, estava sentado no bar e me levantei para acompanhar show mais de perto.

a garota se envolvia no mastro e tive um deslumbre de que poderia ser eu ali naquele momento.

Enquanto sua força em se erguer completamente me impressionava ao vê-la abrir as pernas e descer se esquivando no chão era impressionante, não que nunca vi um show assim, mas era diferente de todos.

Ela inclinava seu corpo como se o mastro estivesse a fodendo ali mesmo

Eu podia imaginar aquela roupa de couro ensopada no meio de suas pernas.

Ela deitava no chão e trançava suas pernas, andava de gatinho e podia imaginar como seria a foder assim de quatro.

Meu membro reagia a cada requebrada que dava, a cada vez que sua silhueta refletia sobre as luzes.

Eu queria tocá-la, mas sabia que não era permitido, sabia das regras, sabia que aqui as garotas eram para serem olhadas e não possuídas.

Foi no instante que, mesmo através da máscara pude ver seus olhos, eram penetrantes, me puxando como imã. Eu conhecia esta sensação.