Cheguei ao hotel, e fui até a recepção, a moça por de trás do balcão era alta esguia e me recebeu com um sorriso.
_Olá em que posso ajudá-la?
_Eu vim ver... Um amigo, ele está me esperando, Edward Cullen.
A moça me analisou dos pés a cabeça, e mudou severamente seu semblante, aquilo me incomodou um pouco, mas não seria diferente, quem em plena madrugada vem a um hotel ver um amigo.
_Posso ver sua identidade?
Entreguei a ela meu documento, e depois de uma breve olhada, me indicou o elevador que eu já conhecia.
_É só pegar o elevador privado, que dá acesso a suíte do Sr.Cullen.
Entrei no elevador com as mãos suadas, eu não sabia exatamente o que me aguardava, fiquei olhando meu reflexo no espelho e estava tudo ok.
Quando as portas do elevador se abriram, Edward estava parado em frente a mim, e sem que eu dissesse uma só palavra ele me puxou para um beijo, um beijo diferente, era terno, como se estivesse com saudades, ele alisava meus cabelos, e com sua outra mão engatou minha cintura, nos separamos para buscar ar e novamente fui surpreendida por sua atitude.
Ele deitou a cabeça em meu ombro, e sussurrou em meu ouvido.
_Senti sua falta.
Aquilo era irreal, eu sabia, não queria depositar esperanças nisso, mas meu coração estava me pregando peças, pois disparava freneticamente.
Edward colocou sua mão suavemente em meu peito.
_Pelo que vejo não só eu que estou com saudades! Quer algo para beber?
_Não obrigado.
_Esqueci, você gosta de estar sóbria. - ele sorriu de leve, um sorriso dos infernos, pois era para lá que estava indo deixando-me envolver com ele.
_O que faz em Los Angeles? – soltei a bomba, queria informações.
_Vim para despedida de James, você deve estar sabendo.
_Sim claro, esta semana não se fala outra coisa a não ser o casamento do ano, James e Victória.
_Emmett me disse que você trabalha na empresa que está dando assessoria de imprensa para eles, claro que na hora não liguei o nome a pessoa, quantas Isabela existem, mas foi uma coincidência boa não acha?
_Na verdade é estranho.
_Vem, tenho uma coisa para você.
Edward pegou em minha mão e me puxou entusiasmado para o centro da suíte. Na mesinha, aonde já havia um copo de whisky pela metade, ele pegou um pequeno embrulho prateado.
_Não Edward eu não posso aceitar.
_Abra antes de recusar.
Abri o pequeno embrulho e lá tinha um pequeno aparelho celular.
_Edward você quer me dar um celular? Mas eu já..
_Calma deixe-me explicar, quando você demorou em ligar eu imaginei muitas coisas, mas tive uma ideia, se o problema é fazer ligação internacional, este aparelho é um sistema de rádio integrado ao meu, assim não há custo para me ligar quando quiser, claro que eu te ligarei também, assim não ficamos muito tempo sem nos falar.
Ele me surpreendia novamente, quem teria uma ideia tão maluca assim, e porque ele fazia isso?
_Edward realmente eu não posso, não dá, é complicado de mais.
_É complicado o que Isabela?
_Tudo isso é irreal demais, eu já não te dei meu número para isso não acontecer, ter esperanças, nós mal nos conhecemos, e aí você já vem com tudo isso?
_E é tão ruim assim, achei que as garotas gostassem de homens que as tratem bem, dêem presentes, sentem saudades- ele chegava perto de mim e pegava em minha cintura, e ficava difícil de dizer qualquer coisa coerente com ele tão próximo.
_É que vai doer mais quando acabar, quando você se enjoar do seu brinquedo novo, e aí eu ser deixada de lado.
_Isabela, anda ouvindo muita fofoca sobre mim.
_Não são só as fofocas, é você, nunca ninguém te viu duas noites com a mesma garota e olha que já te viram em uma mesma noite trocar várias vezes.
_Eu não tinha encontrado você. – ele falou isso e céus todo meu raciocínio e toda coerência iam para os ares, em segundos sua boca colou na minha e as palavras se perderam.
Minhas mãos alcançaram sua nuca, e puxavam os fios soltos naquela região.
Ele me apertou mais no abraço, e tateava meu corpo até chegar a minhas nádegas, e me levantou.
Ele me colocou no sofá e retirou sua camisa, voltou a me encarar e se colocou em minha frente, eu vestia uma saia, que usava para trabalhar, e não era tão curta, ele a afastou, e sua mão entrou pelas minhas pernas buscando passagem pela minha calcinha, seu dedo tocava de leve meu clitóris eu já estava molhada, quando ele retirou seu dedo, e buscou a barra de minha camisa desabotoando os botões com delicadeza.
_Sabe Isabela, nunca encontrei garota como você, tão linda tão perfeita.
_Sei você deve ser um expert nisso né Sr.Cullen.
Ele olhou maliciosamente para mim.
_Um, hoje a gatinha esta a fim de falar, então me chama de novo disso.
–Do que? Sr.Cullen?
_Ummm Isabela sim vamos fala para mim o que sente vai, não se reprima.
Enquanto falávamos, ele retirou a minha saia e me deixando somente com a roupa íntima.
_O que você veio fazer aqui?
_Vim por que me chamou. - eu relutava para minhas palavras saírem.
_Não, porque realmente veio?
Ele beijava minha barriga me deixando arrepiada e falava entre minha pele.
_HUmm, vim porque queria te ver.
_Isabela, só por isso? Porque mais? Diz. Diz que está como eu morrendo de vontade de foder gostosos de novo, morrendo de vontade de estar em minha cama, que também sentiu minha falta.
Ele pegou a barra de minha calcinha e puxou de uma só vez, ele passava a mão em minha intimidade, Oh céus o que ele estava esperando, estava beijando minhas coxas, enquanto perguntava novamente. Eu estava entorpecida, este homem seria minha perdição, as portas para o inferno, e quanto mais evitava mais eu o queria.
_Então Isabela porque veio?- eu não resisti, eu queria sentir mais, ele estava jogando e eu estava perdendo.
_Vim porque.. umm...te queria... Edward te quero.
Ele parou a conversa e chegou com sua boca no meu ponto exato do calor, e eu podia sentir meu mel escorrendo e ele saboreava totalmente, sua língua quente buscava passagem e me sugava, eu estava no extremo êxtase.
_A Edward quero você dentro de mim agora.
Não foi preciso dizer mais nada, ele impetuosamente levantou minhas pernas e colocou seu membro em minha entrada penetrando de leve, com movimentos calmos ele introduzia cada vez mais seu membro, quando senti o ápice do prazer ele aumentou o ritmo dos movimentos e logo senti seu líquido quente escorrendo.
Ele se retirou de mim sentou-se ao meu lado, me observando, eu ainda estava de sutiã.
_Um, esqueci de brincar com eles.
_Não importa, você brincou com outras partes.
_Claro que sim, eu já resolvo isso. - falou brincando querendo tirar meu sutiã.
_Calma Edward, estou sem fôlego, foi tão rápido e intenso.
_Umm gosta de uma rapidinha, é que eu estava com muita saudade de você e confesso que a noite hoje me deixou excitado, mas me de um tempo este foi só o aquecimento.
Confesso que mesmo sabendo de que não tinha nada sério com ele, senti-me traída, ele estava excitado por vim de um clube de dança, mesmo sabendo que eu poderia ter causado isso, ele não sabia.
_E porque sua noite foi excitante?- perguntei e depois que fui notar que meu tom de voz saiu um pouco sarcástico de mais.
_Não fique brava comigo, eu fui à despedida De James, e sabe né dançarinas e tudo mais, um homem não é de ferro, confesso que se tivesse seu número saía dali e te ligaria na hora, sorte que acho que você lê mentes, pois me ligou na hora certa estava a ponto de tocar uma punheta sozinho para ele abaixar.
_Ué, era só procurar qualquer uma.
_Isabela- ele se virou e me encarou- Quantas vezes vou ter que repetir, você é diferente, e eu não consigo pensar em ninguém além de você em minha cama agora.
_Edward não faça assim, não me de esperança para depois eu sofrer.
_A última coisa que quero é te ver sofrer, mas se você prefere, sem promessas? Pode ser?
_Assim é melhor.
_Mas saiba que quero tentar algo novo, realmente nunca tive alguém fixo, que eu pudesse sempre saber estar ali para me satisfazer e eu lhe dar prazer, no entanto é tudo que mais quero.
_ O que você quer dizer com isso?
_Isabela, podemos tentar, sei lá como fala, ter algo sério?
_Tipo namoro?- comecei a rir.- Edward Cullen namorando? Isso é quase uma piada.
_Se você prefere não usar este termo e nem ficar com promessas tudo bem eu aceito, mas fica comigo, seja minha enquanto durar, assim está bom?
_Acho que sim, sem dor então, sem promessas, eu só peço que me prometa uma coisa, se você enjoar e quiser voltar a sua vida desregrada, me avisa, não me faça de palhaça ou coisa parecida, entende.
_Entendo, nada de biscates... Só você baby.
_Se fizer faça bem feito, não aos olhos de todos que nos conhecem, - meu Deus como se ele fosse realmente me apresentar a alguém.
Edward pendeu a cabeça para traz em uma gargalhada.
_Emmett vai pirar quando souber, ele duvidava que eu fosse me apaixonar um dia.
Mais uma menção a sentimentos e isso me doía muito saber que poderia ser tudo verdade e ao mesmo tempo não.
_Então agora deixe brincar com eles, estou com saudades destes seios pequenos e delicados, me dá até água na boca de pensar.
_Sim claro Sr.Cullen.
Ele retirou meu sutiã e começou a lambê-los com vontade e sugar com voracidade,
_Umm minha Bella estão saborosos.
_Do que me chamou? – será que ele ligou o nome a pessoa, ainda tinha um pouco de medo mesmo ele não ter dado nenhuma menção.
_Nada, eu só quis te chamar de Bella, não gosta?
_Gosto, mas ..
_Então vem agora vamos para cama lá é mais confortável. - certamente a dança causou-lhe um impacto, pois várias vezes ele sussurrava Bella, agora entendia o efeito que uma simples dança causava nos homens, sorte eu estar disfrutando dos frutos do meu trabalho agora,
Edward sugou tanto meus seios, que me deixou molhada só com isso, voltou a me beijar inteira.
Edward realmente tentava me proporcionar prazer, e estava delicado e ao mesmo tempo voraz.
Quando seu membro chegou a minha entrada e me penetrou desta vez foram mais fortes as estocadas e intensas.
Ele beijava minha clavícula, e massageava meus seios enquanto se movia dentro de mim, demorou muito, eu já estava de pernas bambas quando ele gozou.
Acordei, e desta vez, Edward não estava na cama, não demorou a encontrar seu olhar me observando.
_Bom dia, Bella adormecida.
_Bom dia, já está acordado, que horas são?
_Bem, deve ser nove da manhã de domingo, mas eu fico perdido com os fusos horários. Quer tomar café?
_Sim.
Levantei e coloquei um roupão que ele me entregou, e novamente o café era completo, enquanto comíamos ele não tirava os olhos de mim.
_Edward, está me deixando nervosa, o que foi?- podia sentir meu rosto corado.
_Você fica linda assim sabia, com essa cor em suas bochechas.
_Pare, e aí quando volta para Londres?
_Não fale de assuntos ruins no café, eu terei que ir hoje à noite infelizmente, mas semana que vem estarei de volta. E você o que costuma fazer aos domingos?
_Você vai rir.
_Fale, depois eu decido se vou rir.
_Bem, quando não saio com Ângela minha colega de trabalho, para almoçar, eu fico o dia vendo filmes.
_Filmes ..._ele segurou mas soltou um riso.
_Você disse que não ia rir. Eu não tenho parentes aqui, então esse é o recurso, e ir a praia sozinha eu não curto muito, sabe pele branca e tal.
_Sei, mas se eu te convidar para sair hoje você topa?
_Talvez, aonde poderíamos ir?
_Confesso que eu preferia ficar aqui com você o dia todo, e desfrutando de cada pedacinho seu, mas meu irmão quer dar um almoço em sua casa, tipo uma festa na piscina, e não quero ir sozinho.
Meu Deus, e agora ter algo sério incluía encontros com a família, será eu deveria deixar chegar tão longe tão rápido?
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