CTM Bônus POV Edward
O serviço secreto sempre foi um sonho de criança, quando
assistia a filmes de espiões e principalmente quando entrei na fase dos vídeo
games, minha vida foi dedicada a ser um agente do FBI.
Olhava minhas condecorações que estavam todas dentro de uma
caixa, antes ficavam penduradas eram meu orgulho.
Segurei meu ombro, a dor era a pior parte, mesmo com os
ibropofenos, sentia o material de metal que agora estava alojado entre meu
osso, não poderia ser retirado então ganhei uma condecoração pelo bom trabalho
prestado e junto uma licença que de temporária se tornou permanente.
Um nada, era assim que me sentia, meu sonho todo se foi por
causa de uma investigação, que foi bem sucedida, mas me custou meu trabalho,
fui baleado, e três das balas não puderam ser retiradas, e deixaram uma
sequela, o que me deixou classificado como impotente.
Fechei a caixa e coloquei novamente no porão, minha casa era
ampla e luxuosa, a pensão do governo era gratificante, e mesmo tendo que deixar
o serviço secreto quando eu mal iniciei, tinha uma boa vida, mas ficar parado
não era meu forte, e aproveitei minha experiência em outros trabalhos
alternativos, atualmente estava trabalhando de detetive particular, um trabalho
um tanto humilhante para minha posição, mas me mantinha ocupado, não tinha
muitos desafios, eram empresas investigando seus acionistas,maridos ou esposas
desconfiados, e minha taxa de resolução de casos era de 100 %.
O dia iniciou normal e estava em meu carro quando recebi uma
ligação, o motorista me encarou pelo retrovisor, por conta de meu ombro não
podia dirigir muito, então preferia ter um motorista, assim poupava minhas
dores.
_Cullen.
“Senhor Cullen, gostaria de marcar uma reunião”
A voz feminina e doce e formal mostrava que tratava-se de
alguma subordinada secretaria.
_Claro, nos vemos no Bolevar Bar daqui a uma hora.
Gostava de lugares públicos para os assuntos.
“Estarei lá.”
Após uma hora estava sentado no bar pedindo uma agua com gás
evitava álcool por conta dos remédios para dor.
A loira entrou e mesmo em roupas sociais e de boa grife,
ainda assim percebia que se tratava de uma secretaria, ela sentou ao meu lado,
nunca a via visto, mas claro que me acharia fácil sendo que era o único homem
aquela hora sentado em um bar de luxo.
_Prazer, sou Irina, trabalho na Grey’s Interprase.
_Prazer Irina, sou Edward Cullen.
_Sim sei quem você é, bem venho em nome do senhor Cristian
Grey, ele necessita de seus serviços.
_Pode falar.
Encarei a mulher que retirou de sua bolsa uma pasta, e me
entregou.
_Este e dossiê que contém as informações que precisar,
lembre-se é um trabalho delicado e de extrema importância.
_porquê o senhor Grey não veio a esta reunião, sendo que o
trabalho é de certa forma importante.
_vejamos primeiro o Senhor Grey quer resultados, e segundo
ele não pode ser visto em publico com o senhor, ou qualquer pessoa que
demonstre a natureza deste trabalho.
Abri a pasta e observei a foto de uma linda loira, seus
olhar era distante, mas não impedia sua beleza, folhei algumas paginas o
suficiente para saber do que se tratava o trabalho, a esposa do senhor Grey
havia fugido de casa, e ele queria encontra-la.
_me diga ela fugiu ou
foi sequestro? A policia foi envolvida.?
_Não ela realmente fugiu, mas o Senhor Grey não envolveu a
policia sem escândalos, e espera que o senhor o faça sigilosamente e
discretamente, sabemos suas referencias e confiamos em seu trabalho.
_mas uma busca e investigação assim tem um custo alto.
_Dinheiro não é problema.- uma duvida me infundiu, será que
ela fugiu com dinheiro dele algo precioso?
_Algum motivo para esta fuga?
_Não devemos nos intrometer na vida particular de nossos
patrões, não acha?
_Certamente.
Bem aqui esta uma quantia bem significativa para as buscas
iniciais, você terá somente contato comigo através deste telefone, - ela me
estendeu um cartão- e não deixe de me informar a todo movimento.
_Certamente.
A loira levantou-se e saiu, fiquei ali observando a foto e
as informações ali contidas no dossiê Isabella Swan Grey, porquê fugiu e por
onde anda agora isto que eu teria de descobrir.
(***)
Cheguei à frente do prédio em que Jacob e José viviam, estava
com ficha completa deles em mãos, eram o único e ultimo contato dela na cidade,
nenhum familiar ou outro contato, já havia verificado a Europa e ela não teve
contato com nenhuma de suas amigas que viviam lá.
As escutas estavam instaladas há uma semana e eu marcava
campana em frente ao prédio todos os dias, escutando cada ligação.
Já não aguentava mais as reclamações de José a Jacob sobre o
relacionamento não assumido dos dois, aquilo era como uma radio novela, mas
nenhuma vez fora pronunciado sobre Isabella, e seu paradeiro.
Naquela noite eles acabaram de brigar e Jacob havia dito que
iria acabar com tudo e ir embora, escutei ele empurrando algo, e foi quando a
microfonia da escuta ficou aguda em meu ouvido, ele falou um palavrão
_Merda José aquele maluco do Cristian fez isto.
Eles acharam as escutas, e reviraram a casa atrás de mais.
Fiquei sem contato por um tempo, eles começaram a trocar de celular
constantemente, o que não facilitou, mas não impediu que eu continuasse ater
acesso a seus telefones.
Mesmo eles verificando sempre, tive a liberação com um
conhecido diretamente da empresa de telefone celular e a escuta agora não era
no aparelho e sim nos chips de telefone, e na linha, tudo digital eu tinha
total acesso.
Algo me dizia que era dali que a informação viria.
Também procurei fazer um mapeamento de cidades, e estava com
uma equipe de busca, um alerta silencioso somente a uns conhecidos do ramo
deia foto de Isabela.
Durante seis meses a investigação estava parada na mesma.
(***)
_senhor Cullen o senhor Grey esta impaciente.
_Certamente Irina, mas entenda ela escondeu-se muito bem, e
estou vigiando de todas s formas os seus
amigos e nada.
_Mas saiba que o senhor custa caro de mais para não estar
dando resultado algum.
_Irina, se eu sou o melhor em minha área e não acho nada
certamente ninguém o fara, peça mais um tempo a senhor Grey.
_Dois meses, se neste prazo não a encontrar seus serviços
não serão mais necessários.
Ela não me assustava, minha parte estava sendo feita, mas
gostaria de saber o que levou a uma mulher fugir de um homem rico e poderoso
como Grey, e estar tão bem escondida.
O café que eu tomava estava muito quente sentia a garganta
queimar levemente, olhei para fora do carro e o dia em Seattle estava atípico,
vi quando Jose chegou e em seguida Jacob, coloquei meus fones, agora as escutas
nunca seriam achadas.
Os dois estavam melhor em seu relacionamento me peguei
algumas vezes torcendo por eles, ria com a ideia, quando o celular de Jacob
tocou com um numero interurbano.
A escuta estava difusa e difícil, mas ouvi plenamente tudo
enquanto rastreava a localização.
(***)
“Alo”
_Jake!
“Bella”( era ela, finalmente um contato, os aparelhos
estavam ligados, e eu necessitava da localização.)
_Shii esqueceu, é a Ana.
“Sim claro!”
_Como esta tudo?
“Eu é que pergunto, porque ligou?”
_Como Jake? Por saudades oras.- (Jacob estava preocupado,
ele ainda desconfiava de escutas.)
“Bella desculpe, estou preocupado sabe.”
_Não fique assim estou bem e estou ligando de outra cidade
próxima de onde estou, eu estou em...(Quando ela ia falar a localização, ele a
impediu.)
“Não diga nada, não preciso saber onde esta, e não fale
nesta linha não é seguro”
_Como?
“è complicado Ana, espere um pouco já te retorno neste
numero que você me ligou.”
(***)
Ele desligou mas deu tempo de uma informação importante, a
localização da ligação.
Vi que ele tinha outro numero o qual eu não tinha
conhecimento o que me fez ouvir somente
pela escuta a parte dele na conversa, nada de muito interessante, mas sabia que
era ela que tinha ligado, e agora era um paço a encontra-la.
(***)
Fiz minha malas, liguei ao telefone de Irina e marquei um
encontro.
_Então senhor Cullen enfim alguma noticia?
_Sim tenho boas chances de encontra-la, mas para isto terei
de viajar e terei despesas grades.
_Certamente, aqui esta.
Ela me estendeu mais um cheque bem generosos que certamente
cobriria minha viagem e estadia durante os dias de investigação.
_Não esqueça de manter contato.
_Certamente Irina.
O voo foi tranquilo, e chegando a cidade de que a ligação
foi feita me deparei com uma feira de degustação ou algo do tipo, era voltada
ao ramo de restaurantes, pensei que não poderia ter nada a ver com Isabela no
dossiê deixava claro que ela tinha feito faculdade de literatura, e não estava
ligada a comida, mas também pensei que se ela estivesse usando uma nova
identidade certamente estaria trocando de rumo na vida nova.
Comprei um convite para o jantar de encerramento da feira,
se ali ela estivesse encontraria.
O salão era repleto de cozinheiros e cheffs de cozinha e
tudo girava em torno de alimentação, estava ate enjoado de ouvir falar de
comida.
Avistei pelo salão todas as moças tratei de gravar rostos,
pois certamente a Isabela usaria de uma nova aparência talvez.
Foi quando a avistei solitária em uma mesa, a dama de
vermelho nunca em minha vida estive presente a tal beleza, estava de perfil e
não pude ver seu rosto direito mas mesmo de longe podia dizer que era de anjo,
seus lábios com um batom vermelho estavam convidativos, ela foi vira-se eu ia
contemplar seu rosto quando uma garota entrou em meu campo de visão.
_Olá! sozinho?
_Sim.
A agarota estava ansiada por uma dança e eu a concedi, perdi
onde a deusa de vermelho estava sentada, e a todo momento a buscava.
Quando Jessica me apressou em apresentar-me a suas amigas.
_Olá meninas este é Edward!
Chegando a mesa a minha surpresa foi tamanha ao ver ali a
dama de vermelho a deusa o anjo, ela virou-se para mim, e o susto interno que
senti foi maior, ela não era somente linda, e perfeita era “ela”, a minha
busca, Isabella Swan sim tinha plena certeza que era ela, seus olhos estavam
castanhos e seus cabelos escuros, mas sim era ela.
_Prazer Angela.- uma das garotas me cumprimentou, eu
igualmente o fiz.
_Bem.- O rapaz que a acompanhava.
Cumprimentei a todos chegando ate ela.
_Ana- Outo nome, isto era esperado, mas o que me chamou
atenção foi à sensação que um choque elétrico passou por meu corpo, era como se
tudo não fizesse sentido e somente aquela deusa estivesse em minha frente.
_Edward Cullen.- Falei finalmente tentando não demonstrar
meu desconforto ao lado daquela beldade.
_Então Edward, o que faz na feira?- Sua voz era doce, e
mesmo por traz de lentes sabia que seus olhar era intenso.
_Bem não sou da área cheguei hoje a cidade e vim aproveitar
a vasta culinária.
Sentamos a mesa e saboreávamos a vasta culinária daquela
feira.
Não era somente pelo trabalho envolvido, havia algo mais,
não conseguia tirara os olhos daquela mulher, só isto já bastava para saber os
motivos de Cristian Grey querer saber seu paradeiro e a querer novamente,
restava saber o porque dela ter fugido.
_Bem Ana, e vocês são de onde?- tentei distrair a conversa
ao mesmo tempo colher informações.
Bella, na verdade Ana, não me respondeu, ela estava
igualmente olhando para mim, tentava disfarçar, mas eu tinha extintos e não
deixava passar olhares, e sabia que o mesmo que se passava em mim passava nela,
Jessica foi quem respondeu.
_somos de Oro Valle, elas trabalham em um restaurante, eu
vim somente para acompanhar, não me vejo cozinhando.
Não conseguia tirar os olhos dela, era fascinante, sabia que
ali continha perigo, sabia que era meu trabalho, mas meu corpo não respondia a razão,
ele era todo sensações á Ela.
Seu decote nas costas era totalmente provocante, a pele
branca e delicada era um convite ao toque, varia imagens em minha mente eram
sugestivas.
Meus dedos queimavam na vontade de passar por aquela espinha
sentir a maciez de sua pele, sentir o cheiro daquele corpo, meus olhos
percorreram além do decote, e não podia conter minha mente das imagens
indecentes que se formavam.
Durante todo o jantar, foi como uma tortura, serrei minha
mão em punho por várias vezes, como Ela podia ter tal domínio sobre mim em uma
primeira vista, o que ela tinha, Céus, sempre fui bom com as mulheres e nunca
tive problemas em conquista-las , mas ali rondava a incerteza, e o perigo.
O jantar acabou, mas parte de mim estava faltando agora, era
como se ela indo embora levasse com ela um pedaço de meu ser.
“Calam Edward ela é uma mulher que fugiu, e você não sabe
nada sobre ela, a não ser este detalhe.”
Depois de se despedir dela, sabia onde estarão Oro Valle,
pensei em avisar o Grey, mas entendia que se uma mulher destas estava fugindo
de um milionário algum motivo teria, por conta própria quis iniciar outra
investigação, gostaria de saber mais sobre Ana, na verdade isabela e saber
quais foram seus motivos para sua fuga.
Uma mulher linda e tentadora daquela forma, não poderia
estar fugindo sem um motivo valido, sei que tenho uma ética a cumprir, mas algo
em mim puxava a defende-la, como se ela precisasse de proteção, sua pele era
alva e delicada e seu rosto pequeno era doce.
Iria para Oro valle fazer minha investigação.
cade a continuaçao
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