30 janeiro 2013

CTM- Bônus- POV Edward




CTM Bônus POV Edward
O serviço secreto sempre foi um sonho de criança, quando assistia a filmes de espiões e principalmente quando entrei na fase dos vídeo games, minha vida foi dedicada a ser um agente do FBI.
Olhava minhas condecorações que estavam todas dentro de uma caixa, antes ficavam penduradas eram meu orgulho.

Segurei meu ombro, a dor era a pior parte, mesmo com os ibropofenos, sentia o material de metal que agora estava alojado entre meu osso, não poderia ser retirado então ganhei uma condecoração pelo bom trabalho prestado e junto uma licença que de temporária se tornou permanente.
Um nada, era assim que me sentia, meu sonho todo se foi por causa de uma investigação, que foi bem sucedida, mas me custou meu trabalho, fui baleado, e três das balas não puderam ser retiradas, e deixaram uma sequela, o que me deixou classificado como impotente.
Fechei a caixa e coloquei novamente no porão, minha casa era ampla e luxuosa, a pensão do governo era gratificante, e mesmo tendo que deixar o serviço secreto quando eu mal iniciei, tinha uma boa vida, mas ficar parado não era meu forte, e aproveitei minha experiência em outros trabalhos alternativos, atualmente estava trabalhando de detetive particular, um trabalho um tanto humilhante para minha posição, mas me mantinha ocupado, não tinha muitos desafios, eram empresas investigando seus acionistas,maridos ou esposas desconfiados, e minha taxa de resolução de casos era de 100 %.
O dia iniciou normal e estava em meu carro quando recebi uma ligação, o motorista me encarou pelo retrovisor, por conta de meu ombro não podia dirigir muito, então preferia ter um motorista, assim poupava minhas dores.
_Cullen.
“Senhor Cullen, gostaria de marcar uma reunião”
A voz feminina e doce e formal mostrava que tratava-se de alguma subordinada secretaria.
_Claro, nos vemos no Bolevar Bar daqui a uma hora.
Gostava de lugares públicos para os assuntos.
“Estarei lá.”
Após uma hora estava sentado no bar pedindo uma agua com gás evitava álcool por conta dos remédios para dor.
A loira entrou e mesmo em roupas sociais e de boa grife, ainda assim percebia que se tratava de uma secretaria, ela sentou ao meu lado, nunca a via visto, mas claro que me acharia fácil sendo que era o único homem aquela hora sentado em um bar de luxo.
_Prazer, sou Irina, trabalho na Grey’s Interprase.
_Prazer Irina, sou Edward Cullen.
_Sim sei quem você é, bem venho em nome do senhor Cristian Grey, ele necessita de seus serviços.
_Pode falar.
Encarei a mulher que retirou de sua bolsa uma pasta, e me entregou.
_Este e dossiê que contém as informações que precisar, lembre-se é um trabalho delicado e de extrema importância.
_porquê o senhor Grey não veio a esta reunião, sendo que o trabalho é de certa forma importante.
_vejamos primeiro o Senhor Grey quer resultados, e segundo ele não pode ser visto em publico com o senhor, ou qualquer pessoa que demonstre a natureza deste trabalho.
Abri a pasta e observei a foto de uma linda loira, seus olhar era distante, mas não impedia sua beleza, folhei algumas paginas o suficiente para saber do que se tratava o trabalho, a esposa do senhor Grey havia fugido de casa, e ele queria encontra-la.
_me diga ela fugiu  ou foi sequestro? A policia foi envolvida.?
_Não ela realmente fugiu, mas o Senhor Grey não envolveu a policia sem escândalos, e espera que o senhor o faça sigilosamente e discretamente, sabemos suas referencias e confiamos em seu trabalho.
_mas uma busca e investigação assim tem um custo alto.
_Dinheiro não é problema.- uma duvida me infundiu, será que ela fugiu com dinheiro dele algo precioso?
_Algum motivo para esta fuga?
_Não devemos nos intrometer na vida particular de nossos patrões, não acha?
_Certamente.
Bem aqui esta uma quantia bem significativa para as buscas iniciais, você terá somente contato comigo através deste telefone, - ela me estendeu um cartão- e não deixe de me informar a todo movimento.
_Certamente.
A loira levantou-se e saiu, fiquei ali observando a foto e as informações ali contidas no dossiê Isabella Swan Grey, porquê fugiu e por onde anda agora isto que eu teria de descobrir.
(***)
Cheguei à frente do prédio em que Jacob e José viviam, estava com ficha completa deles em mãos, eram o único e ultimo contato dela na cidade, nenhum familiar ou outro contato, já havia verificado a Europa e ela não teve contato com nenhuma de suas amigas que viviam lá.
As escutas estavam instaladas há uma semana e eu marcava campana em frente ao prédio todos os dias, escutando cada ligação.
Já não aguentava mais as reclamações de José a Jacob sobre o relacionamento não assumido dos dois, aquilo era como uma radio novela, mas nenhuma vez fora pronunciado sobre Isabella, e seu paradeiro.
Naquela noite eles acabaram de brigar e Jacob havia dito que iria acabar com tudo e ir embora, escutei ele empurrando algo, e foi quando a microfonia da escuta ficou aguda em meu ouvido, ele falou um palavrão
_Merda José aquele maluco do Cristian fez isto.
Eles acharam as escutas, e reviraram a casa atrás de mais.
Fiquei sem contato por um tempo, eles começaram a trocar de celular constantemente, o que não facilitou, mas não impediu que eu continuasse ater acesso a seus telefones.
Mesmo eles verificando sempre, tive a liberação com um conhecido diretamente da empresa de telefone celular e a escuta agora não era no aparelho e sim nos chips de telefone, e na linha, tudo digital eu tinha total acesso.
Algo me dizia que era dali que a informação viria.
Também procurei fazer um mapeamento de cidades, e estava com uma equipe de busca, um alerta silencioso somente a uns conhecidos do ramo deia  foto de Isabela.
Durante seis meses a investigação estava parada na mesma.
(***)
_senhor Cullen o senhor Grey esta impaciente.
_Certamente Irina, mas entenda ela escondeu-se muito bem, e estou vigiando de todas  s formas os seus amigos e nada.
_Mas saiba que o senhor custa caro de mais para não estar dando resultado algum.
_Irina, se eu sou o melhor em minha área e não acho nada certamente ninguém o fara, peça mais um tempo a senhor Grey.
_Dois meses, se neste prazo não a encontrar seus serviços não serão mais necessários.
Ela não me assustava, minha parte estava sendo feita, mas gostaria de saber o que levou a uma mulher fugir de um homem rico e poderoso como Grey, e estar tão bem escondida.
O café que eu tomava estava muito quente sentia a garganta queimar levemente, olhei para fora do carro e o dia em Seattle estava atípico, vi quando Jose chegou e em seguida Jacob, coloquei meus fones, agora as escutas nunca seriam achadas.
Os dois estavam melhor em seu relacionamento me peguei algumas vezes torcendo por eles, ria com a ideia, quando o celular de Jacob tocou com um numero interurbano.
A escuta estava difusa e difícil, mas ouvi plenamente tudo enquanto rastreava a localização.
(***)
“Alo”
_Jake!
“Bella”( era ela, finalmente um contato, os aparelhos estavam ligados, e eu necessitava da localização.)
_Shii esqueceu, é a Ana.
“Sim claro!”
_Como esta tudo?
“Eu é que pergunto, porque ligou?”
_Como Jake? Por saudades oras.- (Jacob estava preocupado, ele ainda desconfiava de escutas.)
“Bella desculpe, estou preocupado sabe.”
_Não fique assim estou bem e estou ligando de outra cidade próxima de onde estou, eu estou em...(Quando ela ia falar a localização, ele a impediu.)
“Não diga nada, não preciso saber onde esta, e não fale nesta linha não é seguro”
_Como?
“è complicado Ana, espere um pouco já te retorno neste numero que você me ligou.”
(***)
Ele desligou mas deu tempo de uma informação importante, a localização da ligação.
Vi que ele tinha outro numero o qual eu não tinha conhecimento  o que me fez ouvir somente pela escuta a parte dele na conversa, nada de muito interessante, mas sabia que era ela que tinha ligado, e agora era um paço a encontra-la.
(***)
Fiz minha malas, liguei ao telefone de Irina e marquei um encontro.
_Então senhor Cullen enfim alguma noticia?
_Sim tenho boas chances de encontra-la, mas para isto terei de viajar e terei despesas grades.
_Certamente, aqui esta.
Ela me estendeu mais um cheque bem generosos que certamente cobriria minha viagem e estadia durante os dias de investigação.
_Não esqueça de manter contato.
_Certamente Irina.
O voo foi tranquilo, e chegando a cidade de que a ligação foi feita me deparei com uma feira de degustação ou algo do tipo, era voltada ao ramo de restaurantes, pensei que não poderia ter nada a ver com Isabela no dossiê deixava claro que ela tinha feito faculdade de literatura, e não estava ligada a comida, mas também pensei que se ela estivesse usando uma nova identidade certamente estaria trocando de rumo na vida nova.
Comprei um convite para o jantar de encerramento da feira, se ali ela estivesse encontraria.
O salão era repleto de cozinheiros e cheffs de cozinha e tudo girava em torno de alimentação, estava ate enjoado de ouvir falar de comida.
Avistei pelo salão todas as moças tratei de gravar rostos, pois certamente a Isabela usaria de uma nova aparência talvez.
Foi quando a avistei solitária em uma mesa, a dama de vermelho nunca em minha vida estive presente a tal beleza, estava de perfil e não pude ver seu rosto direito mas mesmo de longe podia dizer que era de anjo, seus lábios com um batom vermelho estavam convidativos, ela foi vira-se eu ia contemplar seu rosto quando uma garota entrou em meu campo de visão.
_Olá! sozinho?
_Sim.
A agarota estava ansiada por uma dança e eu a concedi, perdi onde a deusa de vermelho estava sentada, e a todo momento a buscava.
Quando Jessica me apressou em apresentar-me a suas amigas.
_Olá meninas este é Edward!
Chegando a mesa a minha surpresa foi tamanha ao ver ali a dama de vermelho a deusa o anjo, ela virou-se para mim, e o susto interno que senti foi maior, ela não era somente linda, e perfeita era “ela”, a minha busca, Isabella Swan sim tinha plena certeza que era ela, seus olhos estavam castanhos e seus cabelos escuros, mas sim era ela.

_Prazer Angela.- uma das garotas me cumprimentou, eu igualmente o fiz.
_Bem.- O rapaz que a acompanhava.
Cumprimentei a todos chegando ate ela.
_Ana- Outo nome, isto era esperado, mas o que me chamou atenção foi à sensação que um choque elétrico passou por meu corpo, era como se tudo não fizesse sentido e somente aquela deusa estivesse em minha frente.
_Edward Cullen.- Falei finalmente tentando não demonstrar meu desconforto ao lado daquela beldade.
_Então Edward, o que faz na feira?- Sua voz era doce, e mesmo por traz de lentes sabia que seus olhar era intenso.
_Bem não sou da área cheguei hoje a cidade e vim aproveitar a vasta culinária.
Sentamos a mesa e saboreávamos a vasta culinária daquela feira.
Não era somente pelo trabalho envolvido, havia algo mais, não conseguia tirara os olhos daquela mulher, só isto já bastava para saber os motivos de Cristian Grey querer saber seu paradeiro e a querer novamente, restava saber o porque dela ter fugido.
_Bem Ana, e vocês são de onde?- tentei distrair a conversa ao mesmo tempo colher informações.
Bella, na verdade Ana, não me respondeu, ela estava igualmente olhando para mim, tentava disfarçar, mas eu tinha extintos e não deixava passar olhares, e sabia que o mesmo que se passava em mim passava nela, Jessica foi quem respondeu.
_somos de Oro Valle, elas trabalham em um restaurante, eu vim somente para acompanhar, não me vejo cozinhando.
Não conseguia tirar os olhos dela, era fascinante, sabia que ali continha perigo, sabia que era meu trabalho, mas meu corpo não respondia a razão, ele era todo sensações á Ela.
Seu decote nas costas era totalmente provocante, a pele branca e delicada era um convite ao toque, varia imagens em minha mente eram sugestivas.
Meus dedos queimavam na vontade de passar por aquela espinha sentir a maciez de sua pele, sentir o cheiro daquele corpo, meus olhos percorreram além do decote, e não podia conter minha mente das imagens indecentes que se formavam.
Durante todo o jantar, foi como uma tortura, serrei minha mão em punho por várias vezes, como Ela podia ter tal domínio sobre mim em uma primeira vista, o que ela tinha, Céus, sempre fui bom com as mulheres e nunca tive problemas em conquista-las , mas ali rondava a incerteza, e o perigo.
O jantar acabou, mas parte de mim estava faltando agora, era como se ela indo embora levasse com ela um pedaço de meu ser.
“Calam Edward ela é uma mulher que fugiu, e você não sabe nada sobre ela, a não ser este detalhe.”
Depois de se despedir dela, sabia onde estarão Oro Valle, pensei em avisar o Grey, mas entendia que se uma mulher destas estava fugindo de um milionário algum motivo teria, por conta própria quis iniciar outra investigação, gostaria de saber mais sobre Ana, na verdade isabela e saber quais foram seus motivos para sua fuga.
Uma mulher linda e tentadora daquela forma, não poderia estar fugindo sem um motivo valido, sei que tenho uma ética a cumprir, mas algo em mim puxava a defende-la, como se ela precisasse de proteção, sua pele era alva e delicada e seu rosto pequeno era doce.
Iria para Oro valle fazer minha investigação.

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