CTM cap 17
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Edward encarou com olhar de curiosidade, mas o sorriso torto
e lascivo tomou conta de seu semblante e soube que gostou da ideia.
_Que tipo de jogo?
_Primeiro retire meu vestido.
Edward levantou-se e foi para trás de mim, retirou o zíper
de meu vestido, beijou meu pescoço enquanto sentia o tecido de vestido
escorregar pelo meu corpo, ele chegou a meu ouvido.
_Quer que eu seja seu escravo hoje?
Ele estava entrando no jogo, o sentimento de poder invadiu
meu corpo, a adrenalina corria em minhas veias, senti os dentes de Edward
pegando o lóbulo de minha orelha e se era para jogar, e eu estava querendo
comandar, decidi impor meu jogo.
_Eu não autorizei a você morder minha orelha Edward.
Ter Edward ali me olhando assustado e ao mesmo tempo estava
excitado, me fez ganhar uma sensação de prazer inigualável, ele estaria a minha
mercê, eu o dominaria aquela noite, e aquela ideia me dava à sensação de um poder
imensurável.
Não sabia se ele realmente sabia que eu levaria este jogo
ate o fim.
_Sente-se na cama.
Ele me encarava e fez exatamente o que pedi, sentou-se na
cama. Notei sua ereção roçar em meu sexo quando sentei em seu colo com as
pernas uma de cada lado. Ele gemeu com nosso contato e eu rebolei em seu colo
provocando-o ainda mais. Suas mãos vieram em minha cintura e eu rapidamente as
tirei de lá.
_Ainda não Edward, você não vai usar suas mãos.
Mostrei a gravata pra ele e estiquei com minhas mãos, pude
perceber seu olhar interrogativo, passei meus lábios em seu pescoço.
_Iremos estabelecer alguns limites.
_Porra Ana, estou começando a gostar deste jogo.
As palavras sujas que saiam da boca de Edward não eram
surpresa para mim, ele me surpreendeu capturando meus lábios, seu beijo era
mais intenso que o de costume, fazia-me lembrar de nossa primeira vez, mas hoje
estavam na hora errada.
_Não Edward, foco, eu comando esqueceu.
_Que Merda Ana, tenho que me controlar eu sei, mas vendo
você assim tão confiante, é um “Tezão” “Pra” “cacete”.
Sai de seu colo, e levantei a sua frente, ergui minha perna
e vi que ainda tinha elasticidade suficiente, após meses longe de uma academia,
as quais era obrigada a frequentar, ainda estava em forma.
Eu estava somente de calcinha e sutiã e com minhas sandálias
de salto fino, coloquei o salto sobre o peito de Edward e pressionei de leve,
ele fez um ar de protesto com a dor, mas nada falou, empurrei seu corpo ele
acompanhou caindo com suas costas em cima do colchão.
Uma sensação estranha de prazer me invadia, ser dominadora,
ou “dominatrix” como chamam, era muito melhor do que ser dominada, o poder
estava em minhas mãos.
Observei Edward, conhecia cada detalhe, os pelos de seu
peitoral, sua pele branca, o caminho da felicidade, ele estava ali rendido,
faltava somente um detalhe.
_Edward, erga suas mãos ao alto de sua cabeça.
Ele fez o que pedi, subi em cima de seu corpo e peguei a
Gravata amarando seus pulsos em seguida.
A visão ficou melhor ainda, Edward ali amarrado a minha
mercê, era lindo perfeito.
Sua ereção estava quase saltando para fora de sua Box me
fazendo salivar ao ver, nestes dias juntos nunca tinha provado o sabor de seu
membro, mas não sabia se era hora deste ato, ainda mais o porquê quem estava
comandando era eu, mas lembrei de minhas intensas pesquisas neste meio e a
função de um dominante é dar prazer ao seu submisso, talvez se ele trabalhasse
direitinho eu pudesse dar esta recompensa.
Passei a mão em seu peitoral
definido e desci ate chegar a seu membro, colocando a mão por dentro do
elástico e peguei firme em seu membro.
_Edward você terá prazer, mas terá
que fazer tudo que eu mandar.
_Tudo bem e o quer que eu faça.
_Apenas sinta.
Comecei a beijar seu peitoral e
cheguei com meus lábios ate o elástico de sua cueca, decidi que faria sim, eu
lhe daria um oral.
Puxei a cueca dele liberando seu
membro e salivei o membro rosado e com aroma masculino, passei minha língua por
sua “Glande”, Edward soltou um gemido e junto um palavrão para não perder o
costume.
_”Cacete”, isso é bom.
Percebi que estava além das
expectativas Edward se contorcia e com as mãos amarradas senti a frustração
nele, decidi que este jogo se estenderia.
Fiquei por um tempo com a língua na
região, minha mão passava por suas bolas, mas não o chupei, só o provoquei,
então parei e voltei meus beijos ate chegar a sua boca.
_Ana, que merda, eu quero sua boca,
quero você me chupando.
_Não.
_Não, merda.
_Agora não, agora VOCÊ vai me
chupar.
_Me solte.
_Não, vai somente chupar, não vai
tocar hoje Edward.
Foi extremante difícil ele
levantar-se deduzi que sua ereção estava o incomodando agora, pois estava em um
limite, fiquei de pé e retirei minha calcinha.
_Ajoelhe-se Edward.
Ele fez o que pedi, eu sentei na
beira da cama e abri minhas pernas, ele estava com os braços amarrados, o que
dificultou, mas abri bem, ele começou seu trabalho, eu me sentia vitoriosa, o
prazer era dobrado, então com minhas mãos eu agarrei os cabelos dele e quando
cheguei ao orgasmo os espasmos eram constantes, ele sugou tudo, então puxei
forte seu cabelo, o retirando do meio de minhas pernas.
Fiquei em pé em sua frente.
_E o que faço com você Edward.
_Ana, por favor, eu preciso gozar.
Era gratificante vê-lo ali
naquela posição implorando querendo gozar.
_Será que você mereceu?
_Sim, merda Ana, me faça
gozar agora.
_Tudo bem Edward, venha
levante-se.
Ele ficou em pé e coloquei
minha mão em seu membro.
_Sim você precisa mesmo
gozar, mas como?
_Como quiser, mas
faça logo.
Fui ate a gaveta
da cômoda e peguei uma camisinha, abri, e coloquei em Edward, gemidos de prazer
saiam de sua boca.
Vir-me-ei para ele, fiquei
de quatro na cama, ele entendeu imediatamente e me penetrou, foi muito rápido,
Edward estava a ponto de ebulição, aquele joguinho o tinha levado a um nível
extremo.
_Que merda Ana, acabei
rápido.
_Calma Edward - falei
percebendo a frustração o invadir e me toquei o que acabara de fazer, foi
maravilhoso sentir o poder e isso
explicava um pouco o porquê de Cristian, O Meu Deus, Cristian, ele tinha que
vir a minha mente, a vergonha me invadiu, virei e encarei Edward, não eu não
podia ter feito aquilo, desamarrei a gravata dele, e sentei-me na beira cama,
coloquei meu rosto entre as mãos.
_Desculpe Edward, por
favor, desculpe por ter feito isso com você.
_Por que esta se
desculpando?
_Edward não poso, eu não
podia ter feito isso, esta merda, não com a gente.
_Ana, calma não estou entendendo.-
meus olhos já estavam cheios de lagrimas- Ana esta chorando, explique o que
esta acontecendo?
_Tudo isso, esta vida esta
situação, eu não devia...
_Calma ai, isso é normal,
pensa que é a primeira mulher que brinca de me amarrar? Eu já fiz joguinhos
também, olha é normal, brincadeiras são saldáveis, esta certo que nunca vi
alguma tão autoritária como você estava hoje e nem imaginei que você fosse
assim tivesse essa “Tara”...
_Esta vendo, é isso Edward
eu gostei de te dominar, eu me senti bem e isso é ruim.
_Não é, nós somos adultos
um casal ate onde sei, que gosta de sexo, isso de experimentar coisas novas é
normal.
_Edward!- levantei-me e
comecei a gritar.-Você não entende! Isso não é novo, isso é uma merda e não
quero isso.
Fui ate o banheiro entrei
e bati a porta.
Liguei o chuveiro, o que
eu acabara de fazer? Eu fui dominada por Cristian sempre, e hoje este jogo me
mostrou o prazer que há em dominar, mas eu não queria isso, não com Edward, não
nesta vida tudo esta indo tão bem, tão puro e normal.
Sai do chuveiro e
encontrei o quarto vazio, senti a solidão, me enrolei meu corpo entrelaçando
meus joelhos, feito uma bola, e fiquei ali, depois de um tempo quase estava
dormindo quando ouvi a porta abrir, Edward estava entrando.
_Ei, esta mais calma?
_Sim, me descul..
_Shi... não faça isso,
deixe- me te falar algo, Ana, não sei o que aconteceu em seu passado, mas tenho
certeza que algo tem, a ver com o que aconteceu aqui hoje, não quero desculpas
pois gostei de tudo, foi intenso, frustrante, diferente tudo junto, mas se acha que não devia deixe
para lá, mas vi como se sentiu e vi que gosta, então não se sinta culpada.
_Como não me sentir
culpada, você viu o que acabei de fazer? Eu estava totalmente...
_Auto confiante, forte,
dominante? Qual for o adjetivo você estava perfeita e estava livre, Ana não sei
o que aconteceu em seu passado e nosso trato é não saber, mas posso garantir
que você foi oprimida e hoje você mostro que é uma mulher forte e pode assumir
o controle.
_Edward, confesso que me
senti bem em te tratar desta forma e isso me faz sentir mal.
_Não faça isso com você,
olha eu conheço pouco sobre fetiches sexuais, mas o pouco que sei mostra que
tem que os dois gostarem, e vi em seus olhos que você gostou, e posso te garantir,
eu gostei e quero repetir, olhe se quer que me ajoelhe a seus pés eu me
ajoelho, serei seu escravo, mas Ana não faça isso com você, não reprima o que
esta ai dentro.
_Sério?- Edward cada dia
me surpreendia mais.
Levantei-me da cama e
voltei ao banheiro, mas fiquei com medo dele sair novamente, então abri a porta
novamente.
_Não saia dai já volto.
Sentei na tampa do vaso
sanitário, e fiquei pensando em tudo, era imensurável o prazer que senti no
instante em que vi Edward ajoelhado aos meus pés, sendo meu submisso, aquilo
era pura força, domínio e poder.
Mas como fazer isso? Eu
não fazia ideia, não tinha nem os apetrechos necessários, foi quando
levantei-me e olhai na bancada da pia, minha escova de cabelos, um sorriso
malicioso se colocou em meus lábios, ei peguei a escova em minhas mãos e sai do
banheiro.
Edward estava ajoelhado
ainda onde ficou me esperando.
_Esta aprendendo Edward. -
sorri para ele, o olhei com olhar lascivo, eu estava no comando.
_Isso, este olhar que
estava lhe falando Ana.
_Cale-se, esqueceu, só
fala quando eu mandar, agora fique ai e apenas olhe.
Retirei meu roupão e
fiquei com o laço dele em minhas mãos, caminhei pelo quarto a procura da
gravata e achei.
_Agora Edward levante-se e
retire sua roupa toda.
Ele fez o que pedi.
_Agora se sente nesta
cadeira- virei a cadeira que estava recostada na mesinha próxima a janela. -
Coloque as mãos para traz.
Amarrei as mãos de Edward
agora com o cordão de meu roupão, e depois vendei seus olhos com a gravata.
_Hum esta ficando bom.
_Bom, pode tem permissão
para falar, e se ficar com receio ou dor de mais, você pode usar a palavra de
segurança, Amarelo para receio, e vermelho se não aguentar mais.
Senti Edward enrijecer seus
músculos, ele estava temeroso com o que poderia acontecer.
Peguei a escova e passei
as cerdas por sua costas, e depois dei a volta na cadeira, e passei por seus
peitoral definido, desci ate os gominhos da barriga, ele estava temeroso ainda,
quando peguei de leve e passei por seu membro, que se animou na hora,
pressionei um pouco e ele suspirou.
_Merda!
_O que foi Edward?
_Amarelo, mas que droga!
_Hum..tem medo que
machuque seu brinquedo? Uma novidade- cheguei a seu ouvido e sussurrei- Eu não
o faria mal, me faria muita falta, então relaxe.
Não retirei a escova e
continuei ali naquela região, passei por suas bolas e pressionava de leve,
percebi Edward relaxar e aproveitar a sensação.
Neste instante me abaixei
em sua frente e continuei com a tortura com a escova, pressionando, cheguei com
minha boca em seu joelho e lambi de leve.
_Caralho, Vendado eu sinto
bem mais.
Peguei a escova e dei um
leve tapa com ela em sua coxa.
_Au.
_Sinta e não fale.
Ele gemeu e pendeu sua
cabeça para traz, eu continuei com a língua em seu joelho, subi ate sua coxa e
parei, senti o suspiro de frustração e sai para outra perna, fiz o mesmo
movimento ele estava suando de prazer, cheguei a meu destino e beijei de leve
toda extensão de seu membro e suas bolas, Edward estava em um limite.
Decidi que tinha um dever
com ele, então sem ao menos ele esperar, abocanhei o membro duro e pedindo por
alivio, suguei com força, e sem dó, sentia Edward gemer em protesto, coloquei
minhas mãos para ajudar e fazia intensos movimentos de vai e vem.
_Ana queria te ver, te
sentir.
Parei por um instante.
_Sinta mais ainda vendado,
a privação de um dos sentidos nos faz aguçar outros.
Voltei a seu membro, e
percebi que Edward estava aproveitando o que lhe disse, sua cabeça estava
pendida para trás.
_Ana Vou gozar!
Peguei a escova novamente
e dei uma palmada em sua coxa.
_Ainda não! Só quando eu
mandar.
Ele respirou fundo e
suspirou forte.
Parei o que fazia e
levantei, antes que Edward protestasse, subitamente sem ele saber o que fazia,
subi em seu colo, estava nua, então encaixei seu membro em mim e sentei, Edward
estava completamente dentro de mim.
Prendi minhas mãos em seu
ombro e fiquei fazendo movimentos, penetrando um vai e vem intenso, sentia meu
baixo ventre se contraindo e o prazer me invadindo, o orgasmo estava chegando e
Edward era bom em segurar.
Edward se movia comigo e
mesmo amarrado ele era fodidamente bom em seus movimentos, aguçando meu orgasmo
que estava em seu auge.
Apertei seu membro e vi
Edward morder seus lábios e urrar, sua força com seu membro, estava em um grau
extremo.
_Edward tem permissão de
gozar.
Falei isto e ele se
aliviou, senti o prazer invadindo seu corpo e ele jorrou o liquido dentro de
mim.
Deitei minha cabeça em seu
ombro e sussurrei em seu ouvido.
_Intenso.
_Demais _ Edward
completou.
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