13 abril 2013

CTM Capítulo 26- Sacrifício


CTM Cap 26

Sacrifício

Um sacrifício, na sua definição mais exata é dar algo precioso em troca de conciliação.

Christian encarava a janela, e minha impaciência estava me matando. Tudo em mim doía inclusive a dor de ver o homem que só trouxera desgraça em minha vida, me tornou sua submissa, depois quis me controlar, e quando eu achava que estava feliz me arrancou a felicidade, e mesmo que estes dias ele tenha tentado demonstrar uma mudança, seus atos demonstraram que não ocorreu mudança nenhuma.

– Fale Christian, estou cansada.


– Hoje certamente você viu que levaram seu querido amante sob custódia não foi?

– Seu desgraçado! Foi você o responsável, e sabe que ele teve motivos!

– Isabella ele estava dentro de minha casa, eu somente denunciei uma agressão, é claro que a influência ajuda nestas horas, mas enfim, como eu ia dizendo, ele foi levado sob custódia, e com algum dinheiro e claro, poder, ele não sairá tão cedo.

–Você não presta Christian!

– Eu? - Bem não sou eu que me agarro com o segurança na cozinha de casa! Não sou eu quem tem um amante sob o mesmo teto do marido!

– Christian se você sabe tanto, sabe que não é bem assim.

– Está se referindo a vidinha patética que tentaram ter naquela cidade medíocre? Poupe-me Bella! Aquilo não era vida, mas eu não me importo, eu não me importo com nada, só com um acordo.

– Fale logo para que eu possa viver em paz.

– Eu posso te conceder isso minha querida, fácil, eu assino o divórcio, e te deixo livre, e ainda te dou uma boa quantia em dinheiro! - Era verdade o que ele dizia? Impossível! - No entanto minha cara Isabella, a senhora nunca vai poder ficar com seu amante, pois eu vou tratar de deixa-lo apodrecer na cadeia, e ele não sairá tão cedo.

– Você não faria isso!

– Eu já o mandei prender, não foi? Agora depende de mim para ele sair, na verdade depende de você.

– Como assim?

–Minha cara Isabella, para ele sair e ser livre, é só você voltar para nossa casa, ser cuidada como merece, e voltamos à estaca zero, mas você nunca mais vai ver Edward, vai fazer com que ele nunca mais a procure, e ser minha como tem que ser!

– Você é patético! Agora age sobre chantagem?

– Não minha cara, eu só quero o que é meu por direito, você!

– E é isso que sou para você, uma propriedade?

– Você é a mais preciosa de minhas propriedades, meu bem mais valioso, eu não posso perdê-la para um simples ex-agente do FBI que teve de se aposentar cedo por causa de um ombro que não serve para nada.

Eu fiz uma cara de espanto, havia coisas que Christian sabia mais que eu sobre Edward.

– Viu só? Nem você sabe do passado de seu amante, pois bem minha querida, o que vai ser?

– Christian pode me dar um tempo, eu só quero tentar entender a situação.

– Certamente, eu vou pegar um café, e pense bem minha cara, sua liberdade, ou a de Edward! Se sua resposta for sim, um simples telefonema o deixará livre, mas você tem a opção de arriscar, mas creio que nem seus recursos, ou os do próprio Edward seriam suficientes para retira-lo da prisão. Lembre-se minha Isabella: há situações que a influência vale mais que tudo.

Christian retirou-se. Eu tentei organizar minhas ideias, fazendo uma avaliação da situação.

Um juramento, não importa o quão solene seja não pede nada em troca, mas um verdadeiro sacrifício este exige uma perda indescritível.

POV Christian
Constantes ameaças rondavam minha família. Todos com o sobrenome Grey estavam em alerta, cartas e e-mails ameaçadores eram recebidos, e muitos me deixavam intrigado. Certa pessoa estava ameaçando muito Helena, e dizia ter informações sobre a morte de minha mãe, mas meu pai se recusava a levar isto à diante, mas eu também tinha um grande problema, e a minha prioridade era meu casamento, era reconquistar a confiança de Bella e me livrar de outro grande peso morto que estava carregando.

– Senhor Grey, aqui esta o dossiê que me pediu sobre Edward Cullen.

– Obrigado Irina.

Peguei a pasta em minhas mãos, certamente que eu desconfiaria de algo sobre Edward Cullen. No dia em que busquei minha esposa, lembro-me claramente da preocupação existente em suas ações quando ela desmaiou.

A doutora que atendeu Isabela naquela cidade medíocre, estava me escondendo algo, e foi quando subornei um dos funcionários e tive acesso a ficha média dela enquanto usava o nome de Anastácia, e foi quando fiz a descoberta da gravidez de Bella. Com certeza que do Espírito Santo um bebe não iria vir, e foi tentando ligar os pontos que decidi eu mesmo ir atrás de algo.

Desde então eu comecei a buscar respostas. Minha esposa estava grávida, e eu desconfiava de quem era o pai. Eu não poderia admitir que alguém tentasse roubar o que é meu.

Abri a pasta, e as informações eram simples. Ele fora um agente do FBI sendo assim alguns de seus registros passados eram mantidos em sigilo, mas só me interessava mesmo algumas referências, visto que decidi o colocar dentro de minha casa. Um sábio disse, mantenhamos nossos amigos próximos, mas nossos inimigos mais próximos ainda.

O meu telefone tocou, era James.

– Sim James?

– Senhor Grey fiz como me mandou, fiquei observando do lado de fora do prédio, e vi a senhora Grey sair no carro de seus amigos e a segui.

– Sim James, e eles foram onde?

– Os rapazes a deixaram em uma esquina, mas eles seguiram enquanto a senhora Grey seguiu a pé, vou te mandar uma foto agora de onde ela entrou.

Abri o arquivo, e ela estava entrando em uma clínica de aborto, sorri com a ideia, se ela mesma estava se livrando do pequeno incômodo, certamente ela estava cedendo. Geralmente mulheres são manipuláveis, eu amo Bella em um âmago profundo que nem mesmo eu posso entender que tipo de amor é este, mas eu não suportaria isso, nem filhos meus eu tenho vontade de ter imagina ter uma criança de outro.

– James, fique esperando ela sair, e depois me ligue de volta.

Desliguei o telefone, mas nem mesmo havia se passado uma hora inteira, James retornou a ligação, na verdade ele me enviara um vídeo, e no vídeo Bella e Edward seu segurança, estavam abraçados, sim ele a acariciava! Segurei tão firmemente a caneta que estava em minhas mãos que ela virou em pedacinhos. Ele estava tocando no que era meu, e não me restava dúvidas de que ele era o pai, só me restava saber até que ponto estes dois estavam envolvidos.

Continuei com minha avaliação de seu dossiê

Entre suas ultimas aquisições, o senhor Cullen tinha feito a compra de uma residência na cidade de Ouro Valle, minhas desconfianças estava mais do que certas, no entanto eu necessitava de uma confirmação.

Após umas duas horas o sinal sonoro em minha mesa apitou novamente.

– Sim Irina.

– Senhor Grey, o senhor James chegou.

– Mande-o entrar.

– James, eu achei ter dito que hoje eu não precisava de seus serviços.

– Senhor eu tenho algo delicado para lhe mostrar. - James me entregava um pen drive.

– O que é isso?

–São as gravações das câmeras do apartamento.

Coloquei o pen drive no computador, e James me ajudou a selecionar algumas imagens, eram dias em que Edward e Bella conversavam. Depois de ver mais algumas conversas, apareceu um vídeo o qual James me olhou sério.

– Senhor, deseja mesmo ver este?

– Me mostre logo.

O vídeo era de hoje, a hora fora pela manhã, Edward e Bella estavam fazendo sexo em plena cozinha de meu apartamento, aquilo era o cúmulo, mas eu tinha uma tática sim, se Bella achava que poderia me enganar e depois saltar fora estava muito enganada, ou se pensava em manter esta vida de mentiras, eu era mais esperto. Tem mais um ditado que nos ensina a dar corda para os próprios mentirosos se enforcarem sozinhos.

– James, prepare tudo para este fim de semana, vamos viajar. Vamos à Ouro Valle.

– Tudo bem senhor Grey.

Os vídeos me confirmavam sim o relacionamento deles, mas eu precisava saber até que ponto eles estavam envolvidos.

Chegando a minha casa agi normalmente, era fácil disfarçar estar sereno, seria tão mais fácil se Bella não fosse tão teimosa, e me aceitasse.

Subi até seu quarto, escutei pela porta antes de entrar. Bella estava chorando. Ela era um ser fraco e dócil por baixo daquele jeitão duro de ser, mas facilmente moldável. Eu a mantive por anos, e seria fácil mantê-la o resto da vida, mas eu queria realmente que ela escolhesse, a vontade própria dela me faria ter menos trabalho, e como sabia que estava abalada, decidi que eu tinha que jogar. Ela fora pela manhã possuída por aquele empregado de merda, e eu não podia deixar que o que era meu fosse usufruído por outro enquanto eu estava esperando.

Bati na porta e ela me convidou a entrar.

– Bella, você está bem?

– Sim Christian.

– Não parece! Está chorando, isso não é bom.

Uma parte em mim que a amava sentia compaixão, não devia ser fácil estar na pele dela, olhei para minha esposa, que era linda, a sua medida, era meu bem mais precioso, eu não imaginava minha vida sem ela, sem seu brilho, e por isso eu tentava mudar pelo menos aos olhos dela, por que eu queria manter este brilho, eu custei a entender que eu tinha feito este brilho se perder, e agora eu tinha a chance de reavê-lo, por isso a cautela, por isso a paciência.

Peguei em sua delicada mão, sim a pele de Bella era macia, suave, senti seu cheiro, ela estava recém-banhada, pousei meus lábios em sua mão, eu a queria cortejar, queria começar novamente e apagar esta lacuna, este intruso que se instalou entre nós.

Ela estava sensível talvez sua decisão de abortar, e depois a desistência, mas isso seria fácil de resolver, se ela me escolhesse, ela não hesitaria.

Olhei para seu rosto aflito, mas mesmo assim belo e atraente, ela mordeu seus lábio arrancando de mim algo guardado.

– Bella, não me provoque, sabe que quando morde seus lábios...

Eu poderia pensar em várias atitudes, menos aquela, ela estava em meus lábios, sim como senti falta, ela estava em meus braços, se entregando, a luxúria estava presente, mas algo me passou em mente, e se fosse só um plano, e se ela quisesse que eu assumisse este filho como meu? Não certamente isso não seria, mas me deixei levar pelo momento, eu a desejava, eu a queria, eu tinha que possuí-la.

O pedido feito por ela para passar um final de semana com seu pai na casa do lago era uma oportunidade, eu poderia viajar tranquilo, e buscar mais a fundo as respostas. Por que esta dúvida? O que ele tinha que eu não poderia lhe dar se não ainda mais?

As possíveis ameaças ainda estavam rondando minha família, e eu não poderia deixa-la desprotegida, e sim Edward certamente iria com ela. Ele ainda podia servir para protegê-la.

Após ter certeza de que Bella já estava na casa do lago, e imaginava que por se tratar da residência de seu pai, ela estava segura e que Edward e ela não levariam nada além do profissional.

James e eu chegamos a cidade de Ouro Valle, olhava ao redor e tentava entender qual foi o motivo em especial que a fez escolher tal lugar. Não havia nada de extraordinário, era uma cidade simples, mas Bella era uma caixinha de surpresas.

Direcionei-me a única pensão da cidade, na recepção uma garota estava folheando uma revista com um ar de tédio, ela arregalou os olhos a me ver.

– Boa tarde, procuram por um quarto?

–Na verdade. - Aproximei-me do balcão, olhei para agarota de ar fútil, e tive a impressão de que ela poderia me ajudar e muito. - Estou atrás de informações.

–Claro, no que posso ajudar?

– Minha esposa esteve aqui um tempo, e gostaria de saber se ela ficou hospedada aqui?

– Umm bem, eu acho que me lembro de você, é aquele milionário, e sua esposa é a Ana, certo?

– Na verdade, Isabella Grey.

– Sim, ela usou outro nome, mas olha, eu não posso lhe dar certas informações sabe...

Em seu olhar entendi o recado, a garota era fútil, e estava tentando ganhar vantagem, peguei em meu paletó, a minha carteira e olho da garota iluminou-se com as notas de cem dólares que a mostrei.

– Eu posso pagar muito bem pelas informações, e se forem muito boas, eu posso até fazer um bom cheque.

As pessoas são facilmente compráveis, e não foi diferente com ela.

Suas mãos rapidamente pegaram as notas, e as guardaram no bolso.

– Senhor Grey, certo! Bem Ana esteve hospedada aqui sim, mas depois ela mudou-se para uma casa.

– E ela fora morar sozinha? Olha que eu sou bem generoso!

– Senhor Grey, vou te contar algo que talvez possa até me pagar mais. - Ela sorria, sim ela era fútil e gananciosa, pessoa fácil de lidar quando se tem milhões.

– Conte-me e prometo que vai ser bem recompensada.

– Quem ligou pra informar sobro Bella, fora eu mesma, se dependesse do tal detetive que você mandou ele nunca ligaria, ele e Ana, quero dizer Isabella, estavam tendo um caso.

– Agradeço, e vou te recompensar certamente, mas conte-me mais, que tipo de caso?

– Uma relação, até se falava pela cidade de um casamento.

– Interessante.

A garota me contou vários detalhes sobre os dois, e não havia mais dúvidas! Somente me restava uma coisa: ver onde eles estavam vivendo, eu necessitava saber pelo que Bella estava tão envolvida.

Chegamos ao endereço da tal residência, a casa simples me dava arrepios, pensava que nada de especial ali havia, para que ela ficasse tão encantada.

Entramos no quintal e James com habilidade abriu a fechadura. Entrei e o ambiente era simplório, nada de especial, observei tudo, e foi quando a raiva me invadiu ao olhar as fotos pela casa, sim Bella estava sorrindo em todas elas!

As pessoas são fúteis compráveis, porque Bella não era assim, uma vida medíocre destas a encantava eu podia dar o mundo a ela.

As lágrimas a que eu custava deixar cair estava escorrendo em meu rosto, e aquilo me deixou mais revoltado. Isabella conseguia arrancar de mim, a minha dignidade.

O impulso foi tão grande, comecei a quebrar tudo, a cada pedaço daquela casa. Quebrei os porta-retratos e rasguei as fotos. James só observava minha revolta.

– Por que Isabella? Por que você teve que escolher esta vida a mim, a meu mundo? Eu te dei tudo, você é minha e não dele!

James interveio e parou.

– Senhor pare ou seremos acusados de invasão.

– Eu compro James, compro a porcaria da policia, dos advogados, eu posso, só não consigo compra-la, por quê?

James nada falava, ele só tentava me fazer parar. Eu me ajoelhei, era inútil sim, mas eu tinha o poder de tudo, por que não ter o poder sobre ela?

Não! Chega! Eu não quero dar mais escolhas a ela! Isabella não vai mais escolher! Ela é minha, e ninguém vai tirá-la de mim, não mesmo!

Chega de dar-lhe opção, agora é somente um caminho.

A volta para casa fora agoniante eu queria estar lá no lago, arrancá-la de lá, trazê-la para nossa casa e dizer que ali era seu lugar.

Isabella conseguia arrancar o pior e o melhor de mim.

Meu telefone tocava intensamente.

– Grey.

“Onde você está?”

–Mia, eu estou a caminho de casa, até a madrugada estou de volta.

“Venha direto para cá, houve um atentado”.

– Como assim?

“Por telefone é complicado, mas Eliot está hospitalizado, ele foi perseguido por um carro, tentou fugir e capotou.”

– Estarei aí o mais breve possível.

Mais esta ainda, já não bastava o problema Isabella em minha vida.

Cheguei a Seattle pela madrugada, eu não tinha vontade de dormir, eu teria mais uma noite de insônia, então fui direto a casa de meu pai.

Helena estava aflita, ela usava uma camisola longa que revelava suas curvas, apesar da idade, ela tinha um belo corpo.

– Menino que bom que chegou.

– Já disse para não me chamar assim Helena, onde estão Mia e meu pai?

– No hospital.

– O que está havendo Helena?

– Christian eu preciso me abrir e sei que você é o único que pode me entender.

– Fale.

– Acho que sou a responsável por isso, há anos eu me envolvi com um garoto.

–Sempre os garotos não é Helena?

– Christian, entenda, você é o ultimo que pode me julgar.

– Ande, conte-me logo!

– Bem, só que na época eu me envolvi com o pai do garoto também.

– Eu já ouvi esta história, só que na ordem diferente.

– Christian, eu me envolvi, e este homem, que era o garoto diz que esta atrás de vingança.

– Vingança? Por quê? Mas depois de tantos anos?

– Ele disse que sou a responsável pela morte do pai dele.

– E você não tem nada a ver com isso?

– Não! Ele se matou na prisão a algum tempo.

– Eu entendo, mas Helena não quero saber de suas relações! Porém isso agora afeta a todos, e Mia! Já pensou se fosse ela que estivesse sendo perseguida hoje?

– Eu sei Christian, mas eu não posso dizer nada ao seu pai, ou ele descobrirá...

– De suas traições. – Afirmei completando sua frase. Debochei dela, era irônico pedir ajuda a mim.

Uma vantagem o acidente de Eliot teve, o resto do fim de semana foi ocupado em tentar resolver, meu pai não queria policia envolvida e Helena se recusava a dar muitas informações, ela queria preservar sua vida secreta.

Voltei para casa, hoje Bella voltaria, e eu colocaria um fim nesta sua indecisão.

(***)

O gosto do café descendo se misturava ao terrível cheiro do hospital, eu estava certo de que a resposta de Bella seria a que eu queria. Ela fraca e uma prova disso era colocar a felicidade dos outros acima da dela.

Agora seria mais fácil, e só a restava aceitar minha proposta.

–Christian.

Jacob me chamava.

– Sim?

– Bella disse que quer falar com você agora.

Entrei no quarto, e pude ver seus olhos cheios d’agua.

– Bella, não chore! Seu lindo rosto não fora feito para suportar lágrimas.

– Poupe-me Christian de sua falsidade, espero que daqui pra frente você seja honesto!

– Não sou eu o desonesto aqui.

Ela tentava forçar um sorriso sarcástico.

– Espero que entenda que minha decisão só foi baseada neste sua chantagem ridícula, mas que estarei ao seu lado contra minha vontade.

Sim ela havia feito a escolha que eu imaginei, não pude deixar de sorrir.

– Minha Bella, saiba que não irá se arrepender desta decisão.

– Christian, você pode me obrigar a estar ao seu lado, mas nunca mais me obrigue a gostar de você, eu farei tudo que me pediu, não verei mais Edward, estarei ao seu lado, serei sua esposa, só não exija mais que isso.

– Você irá mudar de ideia.

–Não Christian, eu posso mudar minhas atitudes e minha forma de ser aos olhos dos outros e até aos seus para te agradar, mas saiba que será somente uma faixada! Por dentro eu ainda te odiarei com todas as minhas forças, você está me tirando tudo, a minha liberdade, o meu amor, por sua culpa eu estou quase...

–Esta falando do filho que carrega, este bastardo, em seu ventre, ao qual esta quase perdendo? Vai me culpar por um acidente também?

– Acidente o qual você causou! E saiba que eu te odeio, e que você terá sua esposa, sua propriedade, pois só assim Edward terá sua liberdade, mas você o deixará em paz, você nunca mais vai interferir na vida dele.

– Isabella é exatamente isso que pretendo fazer.

–Outra coisa! Não quero mais saber de restrições quanto a meus amigos, será como você me prometeu quando eu voltei, e eu te prometo que serei sua esposa, como deseja.

– Sim e o senhor Cullen ficará livre imediatamente como prometi.

Peguei meu Iphone e liguei para James resolver este problema, o importante era que eu vencera novamente. Como sempre o poder prevalece.

Eu só precisava que o problema daquele bastardo ao qual ela carrega fosse resolvido.

FIM DO POV CRISTIAN

POV Bella
– Bella tem certeza que vai fazer isso mesmo?

– Jacob é a minha única solução, ele nunca vai parar, ele é louco, insano, e um louco com muito dinheiro, pode comprar o mundo se quiser. Eu não posso fazer isso com Edward, ele não merece.

– Bella, mas podemos dar um jeito.

– Não há outra forma, a não ser sacrificar a minha liberdade pela de Edward.

Um sacrifício exige renúncia das coisas mais importantes, a minha liberdade foi sempre a minha luta. Eu fugi para poder encontra-la, corri atrás dela e somente com a agonia de perder certas coisas importantes uma nova resolução pode nascer.

Eu sabia que uma devoção sem fim para uma causa maior exigia certo grau deste sacrifício, e um dever para uma jornada, o filho em meu ventre poderia não resistir, mas eu sabia que se resistisse, eu precisaria de forças para o defender a todo custo.

– Jacob, eu ainda acharei uma saída, só não posso prender Edward a esta esperança, eu necessito de uma realização, e não posso fazer com que para isso ele se sacrifique por mim.

– E você vai se sacrificar?

– Exatamente.

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