01 julho 2013

CTM- Epilogo

Epilogo

(UM ANO DEPOIS)

POV NARRADOR

A jornada sempre é dura e na vida nem sempre temos o rumo que queremos, em meados de acontecimentos aos quais não sabíamos que podiam nos aparecer e enfim dar de cara com eles. São as coisas que chamamos de inesperado.

Não temos bola de cristal para prever o futuro, e nem ao menos uma varinha mágica para mudar o passado, então o que nos resta é acordar todos os dias e decidir: hoje eu vou fazer o meu melhor.


Vamos analisar o final de cada um dos personagens desta estória, que sei não ter agradado a todos, mas ela saiu de uma mente humana, e humanos falham, assim como cada personagem nesta estória teve suas falhas.

Até um ponto dela não se sabia ao certo distinguir quem era o vilão, quem era o mocinho, mas nem sempre o vilão é um vilão completo e nem sempre o mocinho é perfeito.

Isso se chama contos de fadas, e aqui temos personagens que retratam a vida real.

Começamos então pela considerada vilã, sim Helena, o que podemos falar do seu fim trágico? Ela procurou sim, ela teve uma vida de depravação e depois de maquinar a morte da mãe de Christian, ela mesma entrou na vida tanto de Carrick, como de Christian e Elliott, mas a quem ela marcou mais?

Christian que foi induzido a entrar neste mundo? Ou Carrick que acreditou amar uma mulher que não existia? Ou existiu, pois para ele ela foi uma boa esposa. E Mia? - O que dizer deste sofrimento em sua vida? Helena se foi e lógico que em seu enterro as pessoas choraram, não por hipocrisia, mas por amor, sim se pode amar uma pessoa mesmo sabendo das maldades dela, isso acontece todos os dias, as cadeias e penitenciárias estão cheias de mães, esposas e filhos que vão visitar alguém, mesmo essa pessoa tendo feito alguma maldade.

Carrick estava decidido que sua vida não dependia de encontrar mais uma esposa, ele viajou muito com sua filha e depois de um tempo voltou a se dedicar aos seus negócios, não tão promissores como o de Christian, mas ele se ocupava de suas partes das ações.

E um belo dia, Carrick estava tomando café e lendo o jornal, sentado à mesa perto da entrada, seu celular tocou.

– Alô.

“Papai sou eu!”

– Mia, meu amor, como vai à viagem?

“Vai muito bem, voltamos em quatro dias.”

– Isso é ótimo, então você e seu marido estão convidados a um almoço.

“Sim , ai pai, está tão bom as Bahamas, obrigada pelo presente, se eu pudesse nem ia embora, mas temos que voltar ao mundo real. Sabe como amo estas viagens, ainda mais com meu maridinho, fui, beijos”

Mia desligou logo o telefone e abraçou seu marido que estava ao seu lado, o beijou apaixonadamente, ela vestia somente uma camisa de seda por cima de seu biquíni, mas Jake só tinha uma coisa em mente ao invés do passeio que Mia queria.

Ele a jogou na cama.

– Jake pare, vamos nos atrasar para o passeio.

– Minha pequena, nós não estamos aqui para passear e sim para nos amar.

Ele depositou um beijo cheio de luxúria, e claro que o passeio foi para o espaço.

Mesmo casados há algum tempo eles eram unidos e seu casamento sempre estava em um grau quente, Jake trabalhava com Edward, mas sempre que podia pegava uma folga para as famosas viagens que Mia amava.

Carrick continuava ali lendo seu jornal, e feliz por sua filha estar contente com seu marido.

Mas assim que ele fechou o jornal, uma mulher atrapalhada esbarrou com sua bolsa na xícara de café, e o fez virar na camisa branca dele.

– Mil perdões, eu sou uma estabanada mesmo.

– Calma, não foi nada.

Ele viu o nervoso da pobre mulher que estava tentando se desculpar.

– Aliás, sou Esme.

Ele sorriu ao ver o olhar daquela mulher, ela sorriu em resposta, e ali aquela sensação desconfortável e ao mesmo tempo boa, do frio na barriga que dominava e o calor no peito que crescia.

– Sente-se, não se preocupe eu vou pedir ao garçom dois cafés, me acompanhe.

Ele pegou seu celular e mandou uma mensagem para o escritório, ele não pretendia voltar, um dos motivos era a sua camisa, mas o outro era maior, a mulher loira de olhos claros, que estava ao seu lado.

No escritório da presidência da Grey’s Interprise, Christian Grey estava nervoso com uma das empresas que seus investimentos estavam sendo aplicados, pois estava quase falindo.

– Incompetentes, não podem ao menos fazer algo direito? Vendem essa porcaria a qualquer preço, ao menos assim ela não dará mais despesas.

Ele desligou o telefone na cara do pobre homem que só estava seguindo ordens, mas Christian não tolerava funcionários que não seguiam as ordens dele.

O sinal sonoro em sua mesa chamou.

– Sim Irina pode falar. - ela voltara a ser sua secretária e assistente, e ali ficou.

– Senhor Grey, a senhorita Leila está subindo.

– Sim obrigado Irina, certifique-se de que nas próximas 2 horas eu não tenha nenhum compromisso, e você pode sair para um café e volte depois.

Geralmente Leila não era avisada ao chegar, mas hoje Christian tinha outros planos.

Ao ver Leila entrar em seu escritório, ele sorriu largamente para a morena que além de conquistar seu coração, tinha conquistado todo seu mundo, aceitado ser sua submissa aos fins de semana e também ser a sua companheira.

– Chris esta sem sua secretária?

– Eu a mandei tomar um café, quero privacidade.

Ela olhou de forma maliciosa conhecia o homem com quem tinha seu relacionamento.

– E o que planeja senhor Grey?

Christian abriu a gaveta de sua mesa e pegou uma caixinha pequena, contornou a mesa do escritório e foi até ela.

– Leila, nós passamos por muita coisa juntos, eu já fui precipitado no passado, mas hoje eu tenho certeza do que vou fazer.

O coração de Leila disparou, e sua respiração deu uma falha ao imaginar o que viria a seguir.

– O que você está fazendo?

– Estou agora criando outro laço, um mais forte, e desta vez eu tenho certeza de que vai dar certo. – Leila. - ele se ajoelhou em sua frente, abriu a caixa que tinha um anel. - Já estamos juntos a mais de dois anos, mas eu sinto em meu coração que você é a mulher certa, case-se comigo?

Leila sentiu as lágrimas chegarem a seu rosto, sorriu e estendeu sua mão para o homem que ela tinha plena certeza que amava e que sabia que ela entenderia sempre os dois mundos em que ele necessitava viver, e aceitava.

– Sim.

Depois do anel nos dedos, os dois se entregaram a luxúria de um beijo apaixonado.

Mas Christian queria outro lugar, queria privacidade, então ele desligou seu computador, não antes de ler o e-mail de seu irmão Elliott.

– Vou ver o e-mail dele e já saímos para comemorar meu amor, ele depositou um beijo na mão de Leila.

“De Elliott Grey”

“Para Christian Grey”

Assunto: Fim de semana (golfe).

Meu mano, e aí como vão às coisas?

Aqui a Europa anda como sempre, Rose vai pedir transferência, cara sério nem vejo a hora, aí eu também vou voltar e tentar fixar por aí mesmo, voltamos esse fim de semana para o aniversário da pequena da Bella, cara cada foto dela, ela está linda, Rose pira naquela menina, e sério, eu penso até que ela quer casar logo e ter a dela, eu to ferrado cara, mas enfim é isso, beijos mano, e assim que chegar não me escapa de uma partida de golfe.

Christian pensou em responder o e-mail à altura, mas preferiu uma resposta rápida:

“De Christian Grey “

“Para Elliott grey”

Assunto:- RE: Fim de semana (golfe)

Sim, está quase ferrado, mas desejo muitas felicidades, Golfe claro, eu ainda quero lhe mostrar como se joga direito, um abraço e até o fim de semana.

– Vamos?

Christian pegou nas mãos de Leila e saíram do escritório em direção ao elevador, assim que eles entraram Christian imprensou Leila na parede e sussurrou em seu ouvido:

– O que tem os elevadores?

(***)

No outro lado da cidade de Seattle, Jacob e José se preparavam para mais uma de suas exposições, eles agora estavam em um alto nível de sua carreira.

– Onde coloco esse José?

– Jacob, tem que padronizar as cores e locais, vejamos, ai que difícil, ele é um local aberto, mas ao mesmo tempo a sua foto está meio escurecida, que dúvida.

– Viu meu dilema agora.

– Vamos colocar com as fotos de locais abertos, assim mostra que a iluminação pode variar.

A exposição seria um sucesso, Jacob depositou um beijo terno e leve em seu companheiro e marido José.

– Katy e Rose vão vir ao aniversário da pequena Aninha.

– Sei disso acabei de ler os e-mails das duas loiras.

– Sim, aquelas malucas das suas amigas.

Os dois riram juntos, pensando em como seria todos reunidos na festa da pequena Anabelle.

Não muito longe, isso seria algumas quadras de onde a exposição seria, o apartamento aonde Bella e Anabelle viviam estava uma enorme bagunça, em meio a brinquedos pelo chão, a mesa estava abarrotada de papeis que Bella tentava colocar ordem, hoje ela não fora para a editora, pois Edward teve que trabalhar em um caso, tanto um como outro concordavam em uma coisa, Aninha deveria estar aos olhos de um dos pais, nas raras vezes quando Mia estava na cidade, ela olhava a pequena.

Jacob e José também eram grandes amigos que amavam estar com ela, no entanto Bella deixava qualquer coisa se esse fosse o caso.

Aninha se tornara uma criança mimada, pois os brinquedos e bagunças ocupavam quase todo o apartamento, como se ela fosse à pequena rainha, mas isso era mesmo.

Bella amava vê-la construir pequenas torres com os blocos coloridos, ela até se perdia em seus afazeres por admirar a pequena.

Ainda mais quando a menina sorria para ela, fazendo-a abandonar o seu trabalho somente para beijar-lhe a testa e ajudá-la com sua importante construção.

– Veja, vamos deixar bem colorido.

– Clorido mama?

– Co. Lo. Ri. Do.

Sorria ao tentar ensinar as palavras mais difíceis, mas Aninha era muito esperta.

– Pega vemelho mama.

– Tome, vou pegar um amarelo também.

As duas estavam sempre em perfeita sintonia.

Bella estava sempre absorta em seus momentos com Aninha, que se esquecia de muitas coisas, até mesmo de ouvir os barulhos, e nem percebera a hora que Edward chegou, colocou seu casaco na cadeira, e as chaves na bancada da entrada.

Edward cruzou os braços e observava as duas mulheres de sua vida ali esparramadas no chão, montando os blocos coloridos.

Edward não ligava de chegar a casa e ver aquela bagunça, ele preferia mil vezes Bella dando atenção à pequena princesa da casa, do que sendo uma mãe maníaca por limpeza.

Na TV, um DVD da Vila Sésamo estava passando, Edward já vira aquele episódio milhares de vezes, mas a pequena sempre pedia o mesmo.

Ele respirou aliviado, pois nada era melhor do que chegar o final do dia e encontrar aquela bagunça e aquela cena.

– Edward, nem o vi chegar.

Bella levantava, entregando um bloco verde nas mãos de Aninha.

– Estava somente observando vocês neste momento.

– Essa pequena vai longe, acho que teremos uma pequena arquiteta.

Eles sorriram assim que olhavam as várias torres que ela fazia.

– Papa, quelo tete.

– Oh minha pequena sua mãe não lhe dá?

– Nanão, mama não gosto.

Os dois riram juntos. Ana não gostava das mamadeiras de Bella, ela tentava diminuir o consumo de açúcar da filha e já Edward abusava.

– Vamos minha princesa, farei uma mamadeira, mas só metade, pois tem que jantar.

– O jantar Edward! Esqueci-me de tudo, de fazer comida, de terminar minhas avaliações!

– Calma Bella, faremos qualquer coisa, eu te ajudo, façamos assim eu dou um banho nela e você faz qualquer coisa.

– Tudo bem. - Bella suspirou, ela não saberia o que fazer se não fosse Edward sempre aqui a ajudando.

O relacionamento dos dois já estava em um nível avançado, mas ainda nada definido.

Edward já praticamente morava ali.

(***)

O Fim de semana chegou e junto à festa de Aninha.

No Local todos estavam, era muita gente, mas os principais eram o que importava, os quais sempre fariam parte desta jornada.

Mia e Jake que estavam cada dia mais felizes, eles acabaram de chegar de sua viagem.

Jacob e José, que hoje além de companheiros, eram os fotógrafos mais bem pagos de Seattle, e não mediam esforços em flashes na pequena Aninha.

Rose e Elliot que agora teriam residência fixa, depois de muitas idas e vindas em um relacionamento conturbado, eles agora estavam juntos definitivamente.

Uma das coisas mais inusitadas que houve, foi o entendimento entre Kate e Jasper, duas pessoas que se conheceram por tanto tempo, em um dia eles estavam ali juntos, e pelo visto felizes.

Charlie, pai de Bella, esse seria sempre o solitário assumido, e já Carlisle, ele estava muito feliz, visto que parecia ter encontrado uma mulher em que estavam conversando durante essa semana, e marcaram de sair.

Os pais de Anabelle estavam ali correndo com tudo, a felicidade estampada em seus rostos.

Christian e Leila chegaram à festa, e agora o clima não mais era pesado, visto que todos podiam se dizer que estavam felizes.

A festa corria muito bem, até que depois do bolo, Edward chamou a atenção de todos.

– Bem, sei que não é costume em uma festa infantil, mas sei que no nosso caso isso é o momento mais especial.

– Edward o que está fazendo? - Bella perguntou.

– Bella, eu quero que aceite. - ele abriu uma caixa com um anel, ela reconheceu, era o mesmo anel de tempos atrás. - Quer se casar comigo?

Os olhos de Bella ficaram marejados com as lágrimas que se formavam, ela não tinha como decidir outra coisa, eles já viviam como um casal.

– Sim Edward, eu aceito.

FIM


AVISO:

A partir de agora minhas fics estarão em minha conta do Nyah, no TCMB As fanfics de vampiros, e essas estórias e fanfics de universo alternativo eu irei postar em meu blog também, então acesse o meu blog e continue acompanhando outras fics, e passe no TCMB e conheça as fanfics de vampiro:






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